segunda-feira, 21 de julho de 2008

para os mudos e os medos

enquanto eu devorava luas em teu colo

era um anel de fogo sob nossas cabeças

eu nem mais pensava, nem sabia que era eu,

no alto de uma árvore torta na minha alma

um galináceo exauria sua vida num último canto rouco e louco





estávamos bem perto da moste e você me deu um beijo de agradecimento,

caímos meia noite e outra noite passamos voando em meio vento



meu deus corroeu sua alma e

a minha escorreu por

{teu lamento

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