terça-feira, 22 de julho de 2008

Água, muita água

De onde vem toda essa minha sêde? bem, pode ser do tempo em que eu vivia ressacas homéricas ou de quando eu tinha minha gastrite furiosamente contra mim. Mas de qualquer forma ainda tenho sêde como se houvesse atravessado meio deserto. Ou não.
Cat Power e o gelado centro de processamento de dados (do qual pouco entendo) me deixam menos poético do que eu pensaria poder ser em um lugar frio, sabe, essas megalomanias européias. Poesia não se escreve no frio, nem no calor, nem mesmo se escreve. Ela suspira no fundo do escuro dos cães que lad(c)ram dentro do sonho, escrever é só o ato de "carimbar" pra fora.
Hoje sonhei com um cão sem cabeça, que no lugar tinha um prolongamento feito o corpo de um verme curto. Na verdade não era um cão, era uma loba e ela era de ouro e tentava me "devorar".

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