sábado, 15 de novembro de 2008

o topo

nas vias do seu cotorno

meio de dia em fezinhando de

disticos

a minha vista

o truque que me convertia

calou-se dentro

o dentro que não existe

o dentro que confundia e

trazia

a dor de um albatroz caido

era só

só era

eu calei e não me arrependo

não mais a trama indescente

incoerente

meu nomes vertidos em

uma navalha

destruído o tempo

destruído o interior

eu me enveneno com palavras

planejo o futuro e mastigo o passado entre cristais de vrido e orgãos espalhados pelo chão

o cão mija no caos

viu?

não tema
entenda
interior é
farsa

você pode

eu pude

Nenhum comentário: