não é você que eu respiro
no ar que transpira dos nós que as ruas dão
meu meio abrigo, sou sou esconderijo
catar meias palavras pelo chão
caídas da boca de alquém
é o que se perde em cada espelho
um caco seu para atirar em mim
o primata vê, o primata pede
e tem alguma escolha sem fim
ainda te vejo assim também
seu artifício não é o que eu acho difícil
09/06/08
sábado, 15 de novembro de 2008
pequena indomável (letra para Irênita e o Catavento)
eu não vou sorrir
o que você quer me dizer
e não venha me dizer
que vou sorrir sem entender
seus olhos quardam minha explosão
os olhos que quardam minha atenção
seus olhos quardam minha explosão
os olhos que quardam minha atenção
eu vou te guardar
{dentro de mim
meu sono em paz
longe de você
o que você quer me dizer
e não venha me dizer
que vou sorrir sem entender
seus olhos quardam minha explosão
os olhos que quardam minha atenção
seus olhos quardam minha explosão
os olhos que quardam minha atenção
eu vou te guardar
{dentro de mim
meu sono em paz
longe de você
anita (letra para Irênita e o Catavento)
existem mil formas de me fazer feliz
e você, meu bem, não sabe nenhuma
existem mil formas de me deizar mal
e você, meu bem, invento mais uma
chego a pensar que sou um tolo
quando vejo cães sem plumas
ainda que perto de suas mãos
o céus me atire atire entre suas unhas
quando eu entrar na sua sala
( )
eu não sei
eu não sei
new wave no rádio
aos seus pés
onde quizer
02/10/08
e você, meu bem, não sabe nenhuma
existem mil formas de me deizar mal
e você, meu bem, invento mais uma
chego a pensar que sou um tolo
quando vejo cães sem plumas
ainda que perto de suas mãos
o céus me atire atire entre suas unhas
quando eu entrar na sua sala
( )
eu não sei
eu não sei
new wave no rádio
aos seus pés
onde quizer
02/10/08
sem título (letra para Irênita e o Catavento)
eu sei quando é hora de voltar
eu sei quando é hora de partir
eu sei quando é hora de chegar
e o seu rosto não vai me afogar
a estarda espera e estou de pé
para cobrir as suas pegadas
enterre o sol onde quizer
plantarei chuva
minha hora de partir
é a mesma em que você acorda
e ter nos seus olhos meu reflexo
é tudo que não quero
quando terminar
em corações abertos eu não vejo pasto de alegria
07/10/08
eu sei quando é hora de partir
eu sei quando é hora de chegar
e o seu rosto não vai me afogar
a estarda espera e estou de pé
para cobrir as suas pegadas
enterre o sol onde quizer
plantarei chuva
minha hora de partir
é a mesma em que você acorda
e ter nos seus olhos meu reflexo
é tudo que não quero
quando terminar
em corações abertos eu não vejo pasto de alegria
07/10/08
murmúrio (letra para Irênita e o Catavento)
toda felicidade quer eternidade
e eu não tenho culpa irmão
de não servir na sua cidade
então não me chame mais
não
não
não
não
não
e eu não tenho culpa irmão
de não servir na sua cidade
então não me chame mais
não
não
não
não
não
vermelho (letra para Irênita e o Catavento)
me contou um pouco tarde
que o que fiz não era bom
e me mostrou no fim da tarde
todo seu sorriso neon
ela descostura a noite
sorri leve e vê que sonhou em vão
que foi longo
leve
indolor
sem cor
com seus fiapos de noite disperdiçou a maquiagem
e não se importou com as rugas da verdade
seu corpo arde e
foi no bolso que guardou
um sorriso ensaiado, amarelo
26/04/08
que o que fiz não era bom
e me mostrou no fim da tarde
todo seu sorriso neon
ela descostura a noite
sorri leve e vê que sonhou em vão
que foi longo
leve
indolor
sem cor
com seus fiapos de noite disperdiçou a maquiagem
e não se importou com as rugas da verdade
seu corpo arde e
foi no bolso que guardou
um sorriso ensaiado, amarelo
26/04/08
o topo
nas vias do seu cotorno
meio de dia em fezinhando de
disticos
a minha vista
o truque que me convertia
calou-se dentro
o dentro que não existe
o dentro que confundia e
trazia
a dor de um albatroz caido
era só
só era
eu calei e não me arrependo
não mais a trama indescente
incoerente
meu nomes vertidos em
uma navalha
destruído o tempo
destruído o interior
eu me enveneno com palavras
planejo o futuro e mastigo o passado entre cristais de vrido e orgãos espalhados pelo chão
o cão mija no caos
viu?
não tema
entenda
interior é
farsa
você pode
eu pude
meio de dia em fezinhando de
disticos
a minha vista
o truque que me convertia
calou-se dentro
o dentro que não existe
o dentro que confundia e
trazia
a dor de um albatroz caido
era só
só era
eu calei e não me arrependo
não mais a trama indescente
incoerente
meu nomes vertidos em
uma navalha
destruído o tempo
destruído o interior
eu me enveneno com palavras
planejo o futuro e mastigo o passado entre cristais de vrido e orgãos espalhados pelo chão
o cão mija no caos
viu?
não tema
entenda
interior é
farsa
você pode
eu pude
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