Bem, faz tempo q ue não posto aqui, também nem tinha mais um porquê depois de um tempo. Eu simplesmente achava desinteressante falar só de mim, não mostrar nada novo, nenhum escrito, nenhuma poesia, nenhuma letra de musica, desenhos até...
mas quero manter isso aqui mais literário e menos meloso possível, estou voltando a escrever, aos poucos, me envolvendo com pessoas jovens de novo, tentando montar um banda e planejando um norte (ou nortes) pra minha vida.por mais q de tudo errado de novo, ninguém vai poder dizer que eu menti, ignorei, me omiti.
agora é trampar, planejar, intuir e criar: minha grande obssessão
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
cafarnaum
nas ruas que me calam
eu abraço o que restou da noite
espero você dizer
que está pronta pra se divertir
porque não fui o único a deixar
tudo se esvair, tudo acabar
não cale a minha verdade
que você ousa em sorrir
pois quando as ruas silenciam
eu tomo os seus pulmões
eu roubo o ar que me foge
que você me fez sentir
{que não preciso mais do sol
nas ruas que me salvam
eu cruzo com você e com o que sobrou de mim
as heresias não marcam
os corações que se negam
e os cegos choram mesmo assim
pode ser fácil só achar
que o peso te afaga
ou que a leveza é cara demais
e o que resta pra você
é que teu fardo me diz
é dizer como quem sabe demais
{que não preciso mais do sol
eu abraço o que restou da noite
espero você dizer
que está pronta pra se divertir
porque não fui o único a deixar
tudo se esvair, tudo acabar
não cale a minha verdade
que você ousa em sorrir
pois quando as ruas silenciam
eu tomo os seus pulmões
eu roubo o ar que me foge
que você me fez sentir
{que não preciso mais do sol
nas ruas que me salvam
eu cruzo com você e com o que sobrou de mim
as heresias não marcam
os corações que se negam
e os cegos choram mesmo assim
pode ser fácil só achar
que o peso te afaga
ou que a leveza é cara demais
e o que resta pra você
é que teu fardo me diz
é dizer como quem sabe demais
{que não preciso mais do sol
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
o resto
eu sou o resto de mim
apenas o que sobrou
de um eu um tanto quanto remoto
sou apenas isso
um rastro, um resfim
um outro absorto, confuso, contorto
não quero ser demasiado resto, só por restar
em mim, eu sou apenas ausência
estado de espírito espúrio
o último gole do absinto
o primeiro olhar correspondido da noite
quando tudo termina
é aí que eu me resto
apenas o que sobrou
de um eu um tanto quanto remoto
sou apenas isso
um rastro, um resfim
um outro absorto, confuso, contorto
não quero ser demasiado resto, só por restar
em mim, eu sou apenas ausência
estado de espírito espúrio
o último gole do absinto
o primeiro olhar correspondido da noite
quando tudo termina
é aí que eu me resto
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